segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mi muerte

Saio do caos amanhã. Irei para um bucólico sítio a 30 minutos de carro da cidade. Não suportarei a falta de trânsito, a falta de poluição, sou adicto a esse lugar com movimentação o tempo todo. Eu preciso dessa intensidade, dessa bagunça, esse monte de gente, eu preciso do mundo. Cidades bucólicas do interior me entendiam, mesmo que se eu ficar aqui não faça nada... é diferente, aqui eu teria a chance de fazer... lá nem isso.
Vacas, galinhas, cavalos, lagos limpos, estrada de terra, mato, aaah! Isso não é pra mim, eu gosto de carros, barulho, sujeira, inquietação... a tranquilidade não me interessa, a tranquilidade pra mim é como um mar calmo para um surfista, a falta de drogas para um drogado, a falta de gasolina em um carro... eu não me movimento! Eu me entedio, isso é terrível.... AAAAH mas não tem jeito. eu preciso conseguir suportar.
Que venham os 10 dias, mas que passem logo, tentarei durmi-los por inteiro para conseguir passar mais rápido. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Minha vida anda tranqüila, sem problemas. Porém... quando isso acontece, sou incapaz de escrever. Preciso de um buraco no caminho, preciso duma pedra na cabeça, preciso sair desse marasmo, dessa mediocridade. Tudo isso apenas para conseguir escrever algo, não precisa nem ser bom, mas preciso escrever, já se passam 15 dias sem uma linha escrita, idéias nem passam pela minha mente.

Por favor, se quiserem manter esse blog calado mantenham essa situação, mantenham essa paz. Se quiserem o meu bem, me tirem desse mar sem ondas, desse céu sem nuvens, dessa vida sem quedas. Tirar-me desse lugar é simples, me xinguem, me traiam, briguem, me larguem, me esqueçam, me abandonem. Simples assim. Preciso disso, essa vida sem letras, frases, emoções não é para mim. Sou masoquista, me chicoteiem que assim praticarei minha terapia, liberarei meus fantasmas, meus medos, meus lados nefastos daqui de dentro. Escrevo muito mais do que terapia, porem não sei como explicar, então digo terapia mesmo.

Dêem-me a solidão de algumas horas, uma poça de lágrimas, borrões avermelhados, cicatrizes, euforia, incerteza, saudades, me dêem a duvida saudável! Pronto. Assim escreverei.