Escrever no buteco (boteco, segundo o Word), acompanhado de uma dose de qualquer coisa é a idealização daquela coisa do escritor boêmio, que não ganhou dinheiro com os escritos, mas se tornou herói de uma geração, com sua pinga (whisky, vodka, saquê, whatever) e sua folha amassada toda rabiscada, sua caneta e um cinzeiro, cheio de bitucas amassadas. Eu não sou escritor e quase me encaixo na imagem descrita acima, escrevo com uma folha de respostas de um simulado recém-feito, ouvindo gazeta.fm no rádio, tomando Coca Zero e num bar limpinho, de família, inclusive com plaquetinhas de prêmios da Veja SP (óóó), talvez sejam essas diferenças que não me façam um escritor, nunca se sabe.
Segundo a professora de Literatura, isso é um texto lírico, ‘tão ta, né.
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