Viro pro lado e tento adormecer, porém a moçola insiste em querer conversar e perguntar e invadir meu espaço. Desejo apenas minha paz interior, recuperar meu fôlego, depois de muitas curvas, níveis e desníveis, altos e baixos relevos. Mas, diabo, insiste em não calar. Acendo meu cigarro restaurador e me imagino em outros braços, num lugar qualquer bem distante donde estou; longe desse calor que cola e molha, como molha. Mèrde! Ao que parece ela discorda, entretanto não usa palavras, apenas gruda os corpos nuns aos outros, molhada já está.
Desejo algo, ela também o faz, mas não há concordância nas vontades: eu quero fugir, ela quer ficar; eu quero o êxtase e o descanso, ela quer o êxtase e atenção; eu quero apenas fumar, ela quer só falar; eu não desejo ouvir, ela também não. De forma lacônica a noite termina... digo belas gordas palavras e viro para o lado. Ofendida, se veste e me expulsa de seu abafado quarto. Agradeço com um sorriso, digo cinicamente que ligarei. Ando pela fresca madrugada, agora com meu anseio de paz realizado... não sinto remorso algum em descarta-la como comida vencida.
Chego em casa e, finalmente, durmo sob o ar condicionado, pensando em braços, não os da moçoila de minutos atrás, mas noutra, aliás A outra.
9 comentários:
isso me lembrou o livro "mulheres" que voce me emprestou!
livre-se desses virus!
ruim com elas, pior sem elas!
Abracos
descartar mulheres desse jeito é coisa de homem Sujo.
Seriam as maçoilas as exigentes ou os rapazolas os despreparados?
masculino. testosterona. imundo.
Texto mais masculino!
Homens!
Ainda bem que gosto de mulheres!
...prefiro seus textos afeminados, Go querido...
¬¬
essas mulheres sao muito frescas! FODA
e só sabem reclamar, olha os comentarios aí em cima, po! ahahhahhahaahh
E a outra versão? ;)
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