Aquela clássica frase de Oscar Wilde: "definir é limitar". Sim, é verdade. Porém, quando falamos de arte, principalmente, artes plásticas, principalmente, as correntes modernas da mesma, em que quadros não têm necessariamente algo "real", palpável como fonte de inspiração? Nesse, caso vamos parafrasear e mudar para "nomear é limitar".
Existem quadros que não tem um nome, alguns nem datados estão, existem os outros, com nomes sugestivos, data, lugar, horário, até. No meu conceito, nomear uma dessas obras é limitar o número de interpretações possíveis de uma obra, ou seja, seria diminuir as diferentes visões da obra. A partir do momento em que chamo um quadro de "cachorro", por exemplo, as pessoas vão se predispor a enxergar cachorros em qualquer lugar, tudo se torna cachorro na obra, não importa que seja apenas um risco mais grosso, será um cachorro, já que o autor nomeou a obra. Juliana Osako tem uma visão diferente, acha que nomear é especificar a mensagem que se quer passar ao ser que vê o quadro, são duas opiniões diferentes, completamente, pra ser mais exato, possivelmente a “verdade” está entre as duas opiniões, quem sabe chego a uma conclusão um dia.
Reflexões foram feitas hoje, quando fui ver duas exposições no MASP, “Arte e Ousadia - o Brasil na Coleção Sattamini” e “Da Bauhaus a (agora!)”, recomendo fortemente, porém são um pouco “pesadas” para desacostumados com a arte moderna.
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2 comentários:
Talvez tenha nome soh com uma sutil pretensão de direcionar a interpretação pra interpretação do autor...
uuuuuuu
Tem razão, Luh... como sou pretensioso pra caraleo...
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